Resposta da Ana Cristina Duarte, de São Paulo:
"Caramba.. como é que um ato fisiológico é transformado numa barbárie dessas? Que horror...Quanto sofrimento...Essa semana está sendo difícil, recebi outro depoimento cavernoso desses. Não sei porque ainda não pegamos em armas. Beijos, Ana Cris, muuuuito revoltada"
Resposta da Taína, de Americana:
"Juro, mas eu juro....Em hospital eu não tenho mais filho."
Resposta da Eleonora, de Ribeirão Preto:
"Que absurdo o depoimento do seu parto. É revoltante ver historias como essa acontecendo a nossa volta. A desculpa de seu médico é a mais corriqueira que conheço (eu ganhei ela também, mas consegui dar tchau pro obstetra 3 dias antes da desne-cesárea), quase todas gestantes que acompanho ganham ela debrinde entre a 38ª e 39ª semana. Deve ser uma moda nos centros cirúrgicos por aí. Agora, ser tratada da forma como vcs foram.... só batendo de chicote na equipe hospitalar inteira! Tenho certeza que sua história e indignação contribuíram em muito para Vânia ter lutado por um parto mais digno. Tenho certeza que sua presença na lista irá contribuir com os futuros partos de muitas mulheres por aí. Parabéns pela revira-volta e indignação. Você já é uma “Vânia” por botar a boca no trombone. Bote mesmo!!!!!!
Sobre a depressão pós-parto da Andréia e de milhares de mulheres que passam por uma cesariana, tenho a dizer o seguinte: existem pesquisas, a primeira que conheço feita em 1956, fazendo correlações entre partos com pouca participação ativa da mulher e depressão pós-parto. Michel Odent também fala de todo o coquetel de hormônios que deixa de ser liberado numa cesariana de hora marcada (sem iniciar o trabalho de parto) e de suas conseqüências na mulher e na formação do vínculo. E é fácil entender que pular uma etapa de um processo psiquicamente tão intenso como é a transição da gravidez para o nascimento deixa mesmo um buraco mental tremendo. É bom entrar em depressão, ou melhor, fazer o luto do parto não vivido. Ajuda a elaborar e não transformar tudo em doença. Bjus!Eleonora"
E a resposta da Andréa a todos nós:
Meninas, sabe o que me consola? Que já faz 9 anos....as coisas hão de estar melhores....Estarmos nós aqui conversando e eu vendo os projetos caminhando que deixa muito feliz.... São valores profundamente enraízados mas vamos mudá-los... Vâ, eu dormi esse tempo na mesa cirurgica. . Logo depois de ter visto a Ju eles me deram uma injeção que eu apaguei. Acordei qdo estavam me levando pra maca, às 11h30 (perguntei pro maqueiro). Duvido que alguem tenha ficado ali comigo...O meu obstreta continua dando a mesma desculpa...o bebê não encaixou e ele ajusta pro plantão dele...tsc, tsc, tsc....Beijos a todos, Andréia Luiza.
Quem sou eu
- Vânia C. R. Bezerra
- São Carlos (cidade natal), SP, Brazil
- Sou Doula e Psicóloga. Atendo em consultório na Vila Prado em São Carlos SP. Formada em Psicologia pela UFU em 1996, fiz Aprimoramento Profissional em Psicologia Hospitalar pela PUC/Camp em 1998, formação de Educadora Perinatal pelo Grupo de Apoio à Maternidade Ativa em 2004, e Curso de Extensão em Preparação Psicológica e Física para a Gestação, Parto, Puerpério e Aleitamento pela UNICAMP em 2006, onde neste mesmo ano, participei da palestra "Dando à luz em liberdade - Parto e Nascimento como Evento Familiar" com a parteira mexicana Naolí Vinaver Lopez. O que é uma doula? Uma mulher experiente que serve (ajuda)outra mulher durante o trabalho de parto e o pós-parto. Sou doula e psicóloga. Atendendo em consultório particular na Vila Prado em São Carlos SP Contato: vaniacrbezerra@yahoo.com.br (16) 99794-3566
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Como já tive depressão, sempre tive medo de ter depressão pós parto. E sempre tbm achei que o processo do parto seria mto importante para evitar isso. Achava que de certa forma, essa transição seria importante para evitar o "vazio" relatado por quem tem dpp. Eu achava. Agora tenho CERTEZA.
ResponderExcluir