Quem sou eu

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São Carlos (cidade natal), SP, Brazil
Sou formada em Psicologia pela UFU em 1996, fiz Aprimoramento Profissional em Psicologia Hospitalar pela PUC/Camp em 1998, formação de Educadora Perinatal pelo Grupo de Apoio à Maternidade Ativa em 2004, e Curso de Extensão em Preparação Psicológica e Física para a Gestação, Parto, Puerpério e Aleitamento pela UNICAMP em 2006, onde neste mesmo ano, participei da palestra "Dando à luz em liberdade - Parto e Nascimento como Evento Familiar" com a parteira mexicana Naolí Vinaver Lopez. O que é uma doula? Uma mulher experiente que serve (ajuda)outra mulher durante o trabalho de parto e o pós-parto. Fui doula por 18 anos. Sigo agora como psicóloga atendendo em consultório particular na Vila Prado em São Carlos-SP Contato: vaniacrbezerra@yahoo.com.br (16) 99794-3566

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Viviane e Marcelo na chegada da Laura.





Dia muito especial, dia de celebrar, de agradecer, dia de boas lembranças!



Segunda vez doulando a Viviane. 

A primeira doulagem muito emocionante e a segunda não seria diferente! 


Recebi mensagem na madrugada de sábado que dizia assim: 

- "Meus filhos gostam mesmo de animar os seus fins de semana"! rsrsrsr 

Ela estava com contrações irregulares e havia perdido o tampão. Me chamou pela manhã. Quando cheguei no condomínio havia uma festa no quiosque e o Marcelo me ajudou a encontrar um lugar para estacionar. Entrei e encontrei Vivi na sala, muito tranquila. Conseguiu ainda ficar umas poucas contrações sentada no sofá, mas logo tinha que se levantar a cada uma, então desistiu de sentar. Passou a apoiar as mãos na mesa da sala ou no encosto do sofá durante as contrações, e nos intervalos dava caminhadinhas pela sala e pela cozinha. Tinha conseguido também se alimentar. Logo as contrações foram ficando fortes e bem próximas, então decidimos ir para a maternidade. Marcelo colocou as coisas no carro e nos intervalos das contrações ela perguntava sobre uma coisa ou outra, se já estava no carro. Colocamos uma toalha no banco do carro para proteger caso a bolsa rompesse a caminho do hospital. Marcelo desceu o carro da rampa da garagem para evitar os solavancos, e ajudamos a Vivi ir até o carro, com direito a duas paradas para contrações, uma na porta de casa e uma na porta do carro. Estavam bem próximas mesmo!

Chegamos ao hospital com tranquilidade, apesar de ser sábado de manhã também era feriado, então o transito não chegou a ser problema. 



Na maternidade fomos conduzidas para o quarto enquanto o Marcelo ficava fazendo a ficha de atendimento. A enfermeira pediu para fazer o exame de toque, e eu disse que mesmo que a dilatação estivesse pouca precisávamos levar em conta que era o terceiro parto, portanto mesmo que o número ali fosse "baixo" o nascimento tendia a ser rápido. Vivi aceitou ser examinada e a dilatação estava em 4. Pelo protocolo o recomendado seria voltar para casa. Pois é... um protocolo feito para primeiro parto! Então Vivi disse que preferia ficar e meio a contragosto da enfermeira, ficamos. 

Vivi foi para o chuveiro e não me lembro de ter colocado a banheira para encher porque ela não se sentia muito atraída pela ideia de parto na água, e de qualquer forma eu acreditava que nem daria tempo. 

Ela no chuveiro e em menos de uma hora já estava com puxos, e desta vez ela já conhecia o caminho, estava segura e com inibições colocadas de lado. 

Marcelo chegou com as malas, a ficha de atendimento já tinha virado ficha de internação. Tudo resolvido, ele não saiu mais de perto. 

Chuveiro, massagens nas costas, sorrisos, palavras de incentivo, massagens nos ombros. Marcelo trazia água quando ela pedia, dizia palavras de incentivo e também a fazia dar risadas. E foi assim, no chuveiro e um ambiente de cuidado amoroso que ela começou a ter vontade de fazer força e eu vi a cabeça da bebê começar a aparecer. Pedi ao Marcelo que avisasse a enfermagem. 


Vivi expressou cansaço. Ofereci a banqueta e ela aceitou experimentar porque no segundo parto teve um pouquinho de dificuldade de se ajeitar. Mas desta vez foi mais fácil: o Marcelo sentado na escadinha de dois degraus, atrás dela, e ela sentada na banqueta de parto e apoiada nele, igualzinho tinha sido no nascimento do Pedro. Dr Rogério chegou e sentou-se no chão, na frente dela e só pediu pra ela verticalizar o corpo porque ela estava torta pro lado. 

Tudo ajeitado, reparei que as costas do Marcelo tinham ficado longe da parede. Pedi para alguém da enfermagem alcançar a bola suiça que havia ficado do outro lado do quarto, e encaixamos entre ele e parede para que ficasse ele também com as costas apoiadas, e com o olhar ele nos agradeceu. 


Vivi fazendo força nas contrações, eu enxugando sua testa e abanando às vezes, Marcelo oferecendo golinhos de água e todos mantendo um clima de tranquilidade e cuidados.

E foi assim que a Laura chegou. Direto pro colo, contato pele e pele, linda!

Assim como no nascimento do Pedro, só tiramos fotos após o nascimento.




Aqui manchamos o rosto da pediatra pq não temos autorização dela para uso da imagem. Mas acreditem: o olhar dela estava tranquilo, cuidadoso, amoroso, e ela tinha um sorriso nos lábios. Momento do contato olhos nos olhos da bebê com sua mãe e seu pai, super respeitado. 

Cuidado atento e atenção amorosa.

 Logo a Vivi estava na cama, estimulando a bebê a mamar, e a placenta saiu logo em seguida. 



Parabéns Viviane pela entrega amorosa, pela tranquilidade e pela força. Parabéns Marcelo pelo apoio tranquilo e amoroso. 

Agradeço imensamente pela confiança no meu trabalho e pela alegria de estar novamente nesse momento sagrado da chegada de mais um bebê nesta linda família. 

Um grande abraço!

Vânia Doula. 😃 💖



segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Fui doula e aprendi muito.

 



Doula: aquela que serve; mulher experiente que serve outra mulher durante o parto.

Há 18 anos doulei pela primeira vez. Foi fantástico! E, desde então, foram cerca de 200 doulagens.

Perdi essa conta quando doulei 5 partos na mesma semana! Deixei pra anotar depois, a vida seguiu nas doulagens pós-parto e, nunca mais tive certeza dos números...

A certeza é que ter sido doula foi uma das maiores honras da minha vida! Cada noite insone, cada "corre que vai nascer", cada "calma que ainda vai demorar", cada olhar presente, cada frase dita com amor - mesmo quando era pra tirar aquela mulher do buraco da autopiedade - cada "falta pouco, você já conseguiu, já dá pra ver o bebê", foram e são, inspiração para mim como profissional.

A busca pelo parto e nascimento com respeito, pela mulher e pelo bebê, continuam me movendo até hoje, mesmo que, atualmente, eu não possa doular, pois um parto onde mulher e bebê são respeitados, previne problemas de saúde, tanto físicos quanto emocionais.

No próximo post vamos falar da diferença entre: depressão pós-parto e depressão pós-traumática após o parto.

Depressão é doença! NÃO é frescura, nem é falta de fé. Se você está chorando muito no pós-parto ou conhece alguém que está se sentindo chorosa, deprimida, triste, recomendo a busca de ajuda profissional.

Ter um bebê fisicamente saudável nos braços não invalida seus sentimentos.

Te espero pra terapia! Sou psicóloga, ex-doula e posso te ajudar.

Entre em contato (16) 99794.3566

Vânia Bezerra

Psicóloga


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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Nara, Kauê e sua família aumentando.

Imagem relacionadaQuem me procurou primeiro foi a doula que Nara havia contratado. A família e a doula estavam em em busca de um parto natural e nascimento humanizado para os gêmeos. Eu já tinha uma experiência em parto de gêmeos e foi por isso que elas me encontraram.

Eu poderia ser uma doula back up, tirando dúvidas e ajudando? Sim, poderia!


A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e close-up
Mãe de dois! 
Nara estava fazendo tudo que podia para arrecadar fundos e assim poder bancar sua viagem de uma cidade vizinha pra São Carlos, e também poder bancar as despesas do parto.

Marcamos então um encontro aqui em São Carlos, para nos conhecermos: Nara, Kauê, barriga com dois bebês, a doula deles, mais a fotógrafa que viria de Araraquara. Foi um encontro muito bom, e entre as apresentações, dúvidas e combinados, ficamos mais firmes na decisão de fazer tudo que fosse possível e seguro, para os bebês nascerem bem e Nara ficar feliz com sua experiência.

As semanas continuaram a correr, e um dia estava na reunião do Grupo de Apoio ao Parto Natural e comecei a receber mensagens da doula de que Nara estava com sinais de começo de TP e já ia pra casa dela. Conversamos um pouco, achei que era cedo pra ir, contrações de vinte em vinte minutos, mas a doula disse que ficaria mais tranquila. Fiquei aguardando.


A noite passou, recebi mensagens de que estava tudo bem, ela não estava em trabalho de parto.















Continuei minhas atividades ao longo da semana e dias depois estavam vindo para São Carlos com contrações mais fortes e regulando.

Cheguei na maternidade, eles estavam no quarto, Nara já com o cardiotoco instalado, terminando do segundo bebê, a enfermeira veio e tirou o aparelho, levou o gráfico e foi falar com o médico. Tudo indo muito bem, contrações espaçadinhas mas fortes, médico autorizou a internação. Eles ficariam na suíte de parto. Mais espaço, ficamos todos muito felizes.

Então subimos para a suíte, Nara e o esposo, a mãe da Nara, a outra doula e eu, mais a fotógrafa que chegou um pouco depois. Nara passou o dia revezando caminhadas e descansadas, chuveiro, bola, conversas e as contrações às vezes firmavam e às vezes espaçavam.

Pen drive tocando a play list escolhida, a doula deles me chamou de canto e falou que precisaria sair, iria a um compromisso em outra cidade, voltaria mais tarde. Era compromisso de trabalho, desses que se a gente não for corre um risco grande de perder o emprego. E era inclusive por que sabiam dessa possibilidade que me chamaram para estar junto. Então ela foi e eu fiquei. Doulas unidas.

O dia passou e a fotógrafa pediu licença para ir em casa tomar um banho e jantar. As contrações continuavam naquela de às vezes próximas e curtas, às vezes fortes e espaçadas... Ficamos de chamar a fotógrafa de volta quando a coisa engrenasse de verdade.


Pen drive tocando, chamei a atenção da Nara para uma música: "você escutou a música de Yemanjá"?!
Diante da resposta negativa, procurei a musica e coloquei pra tocar de novo. Nara cantou enquanto mexia o quadril pra relaxar na bola de pilates.

E foi assim que as contrações engrenaram. Nara não se lembra, mas em certa parte da música ela fez uma saudação colocando as mãos em forma de Namastê, e inclinou a cabeça.

Contrações se aproximando e fortes, coloquei a banheira pra encher ( e aquela banheira era uma maravilha, enchia em 5 minutos e na temperatura adequada).

O detalhe é que engrenou tanto que toda vez que eu pegava o celular pra chamar a outra doula e a fotógrafa, não dava tempo de ligar e já vinha outra contração.

Felizmente a doula mandou mensagem perguntando como estavam as coisas e eu consegui responder: se quiser ver o nascimento vem depressa.

A essa altura Nara já estava na banheira e sentindo os puxos (vontade de fazer força). Pediatra entrou, mãe filmando o parto, e o primeiro bebê nasceu ao mesmo tempo em que o médico entrou exclamando "o primeiro já nasceu"!!!! e em um segundo estava ao lado da banheira acompanhando.

O  bebê ficou no colo da Nara até a próxima contração, quando ela pediu ajuda e o cordão foi cortado, bebê entregue para a pediatra examinar. Voltei minha atenção para a Nara. A doula dela chegou e ficamos todos em volta da banheira. O segundo bebê veio em seguida, e também foi para o colo da Nara. Quem cortou o cordão foi a doula dela, enquanto a mãe dela filmava tudo.

Bebês ficaram super bem, ajudamos a Nara a sair da banheira e ir para a cama.

E assim foi essa história. A segunda vez que doulei parto de gêmeos. Experiência maravilhosa!

Nara agora é doula em sua cidade, e continua essa corrente de partos respeitoso

Que mais bebês, muito mais bebês, possam ficar no colo de suas mães após o nascimento.

Parabéns Nara e Kauê pela força e pela decisão de trazer seus filhos para este mundo de forma suave.





Gratidão imensa por terem me convidado a fazer parte desta história linda!





Vânia C.R. Bezerra.

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domingo, 17 de setembro de 2017

Preparação para o parto, amamentação e primeiros cuidados com o bebê

Preparação para o parto, amamentação e primeiros cuidados com o bebê
Em São Carlos no sábado dia 23/09/2017 das 14 às 18h00

com Vânia C. R. Bezerra - 
Doula há 13 anos, Educadora Perinatal e doula Pós-Parto

Psicóloga com formação voltada para Psicologia Hospitalar - CRP 06/51759

As oficinas têm como objetivo facilitar a aprendizagem através da prática, da simulação e da troca de experiências. Saindo do estudo puramente teórico e obtendo maior segurança emocional
para um parto, amamentação e puerpério mais tranquilos.

OFICINA DE PREPARAÇÃO PARA AMAMENTAÇÃO e primeiros cuidados com o bebê
Das 16h00 às 18h00.



Conteúdo: pega correta, como prevenir os problemas mais comuns e como resolvê-los caso apareçam; o que o acompanhante pode fazer para promover e facilitar a amamentação e o vínculo entre mãe e bebê, banho, cura do umbigo, troca de fraldas, rotina do recém-nascido.

OFICINA DE PREPARAÇÃO PARA O PARTO
-Das 16h00 às 18h00 



Conteúdo: fases do trabalho de parto, posições que facilitam a descida do bebê, como o acompanhante pode ajudar, como a doula pode ajudar, como podem trabalhar em conjunto. O que evitar para não atrapalhar. Técnicas naturais de alivio da dor. O que levar para a maternidade, o que é necessário ter em casa para um parto domiciliar.

Investimento: 200,00 cada oficina, com direito a um acompanhante. (mais 50,00 por cada acompanhante extra).

Para fazer as duas oficinas: $200,00 (pagamento antecipado)
Inscrições ou dúvidas, entre em contato pelo whatsapp: Vânia - (16) 99794-3566
Importante: comparecer com roupas confortáveis, que te permitam ficar de cócoras e sentar-se no chão. Também vamos ficar descalços.
Para a oficina de amamentação, se possível levar uma boneca e um cueiro ou cobertorzinho.

Informação é poder! Venha se preparar, não deixe para começar a perguntar só quando já estiver com o bebê no colo e as emoções à toda velocidade. Comece agora!

sábado, 14 de janeiro de 2017

Tornei-me doula...

Tornei-me doula para que histórias assim não mais se repetissem.

Tornei-me doula para mudar o mundo começando pela forma pela qual se chega ao mundo.

Tornei-me doula para ver mulheres sendo respeitadas e bebês sendo bem acolhidos

Acredito que o amor e o respeito profundo pelo nascimento influencia o vínculo entre mãe e filhos

Acredito que não é determinante - não é uma equação matemática onde o resultado será sempre o mesmo

Mas que fará o resultado pender para um lado ou para o outro.

Lembro de uma reportagem no programa dominical noturno de maior audiência no Brasil

Que falava sobre como mulheres e bebês são tratados no Brasil.

Terminou assim: "felizmente a maioria consegue se recuperar das violências sofridas".

Tornei-me doula porque essa frase me comoveu

E eu tinha 7 anos.

Tornei-me doula porque minhas duas irmãs foram mal tratadas durante os nascimentos de suas filhas.

Tornei-me doula porque eu mesma estava sendo encaminhada para intervenções desnecessárias.

Tornei-me doula porque esse não é o mundo onde eu queira ver minhas sobrinhas e meu filho crescendo.

E quando eu quero uma coisa, eu faço! E você?

Leia esta postagem da Sherazade e saiba como algumas coisas continuam acontecendo na maioria das maternidades do Brasil.

Ser presente

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Onze anos e a doula HP.

Onze anos! Há onze anos fui doula pela segunda vez! Há onze anos acompanhei minha irmã em um parto depois de cesárea, depois de redução de estômago, pressão alta sendo controlada com remédios, perdendo peso até o sexto mês, dores que a levavam vezes seguidas a passar a noite internada para receber remédios (para controlar a dor) na veia...

Encontramos uma médica que não teve medo. Não a tratou como uma mulher bomba.


Uma médica que em uma tentativa honesta de não fazer uma episiotomia, conseguiu não fazer um corte profundo e ao invés disso fez três cortes mais "rasos". (Minha irmã dá muita risada disso e diz que ficou com a marca do Zorro).

Uma manobra de Kristeler (empurrar o fundo do útero para acelerar o nascimento) autorizada pela minha irmã que se sentia sem forças para empurrar... (ela estava com os pés nos estribos!!! Pensa num canal de parto apontando pra cima!!!)

A médica me chamou para ver a cabeça da bebê começando a aparecer e eu vi um tantinho de cabelo, falei que sim, mas na verdade nem soube o que tinha visto, só acreditei nela! rsrsrsr

Minha irmã sentada na cama no dia seguinte, passa um homem no corredor e pergunta: "você que estava gritando ontem?! nossa! minha esposa teve cesárea no mesmo horário, ela ainda não conseguiu levantar"...

Pois é! Parto dói sim, a dor é real, grite se sentir vontade! Faça o que sentir vontade, deixe teu corpo te guiar, não fique analisando... Vai valer a pena!

Honro a oportunidade de continuar sendo doula. E continuo vibrando com cada bebê, que nascendo de parto ou de cesárea, nasceu no dia em que quis e nasceu como pôde.

Há algumas semanas um pai me disse que eu parecia o Harry Potter forçando o Dumbledore a tomar a poção que causava dores, dizendo "está quase acabando, toma mais um pouquinho"...

Achei a comparação sensacional. Objetivos diferentes, poção maligna, mas ambas escondendo "objetos de poder" no final do processo. No caso da doulagem... as mulheres que passam pelas contrações descobrem um poder que não estavam conscientes de ter. Tiveram que enfrentar todo um sistema que as guiava para uma cesárea com hora marcada...

Elas destroem crenças limitantes. Uma vez ajudei uma mulher a passar pela "hora da covardia" lembrando-a de todas as pessoas que haviam dito que ela não ia aguentar, e agora o bebê estava quase nascendo, faltava pouco.

Há onze anos faço isso! Mais de 160 partos. Continuo absolutamente apaixonada pelo que faço!





sexta-feira, 22 de julho de 2016

Formação de doulas em São Carlos


















Com mais de dez anos de experiência em doulagens , agora passo a fazer parte de um Curso de Formação de Doulas em São Carlos.

Tudo construído com muito carinho e consciência, para que nossas alunas saiam confiantes em sua capacidade de iniciar as doulagens.

O curso será misto: teórico-vivencial.
-Quem é e qual o papel da doula na equipe.
- Ética Profissional
- Fisiologia do parto natural
- Recomendações atuais da OMS e Ministério da Saúde para o atendimento ao parto
- Técnicas não farmacológicas de alívio no parto
- Técnicas de massagem
- Psicologia do ciclo: gravidez, parto e puerpério
- Preparação do períneo
- Preparação para a amamentação
- Vivências complementares.
- Como se colocar no mercado de trabalho.

Equipe docente:

Vânia C. R. Bezerra - Psicóloga com Aprimoramento em Psicologia Hospitalar e Doula
Karina I. De Groote - Enfermeira Obstétrica e Doula
Tatiana F. Nagliati - Psicóloga com Especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental e Doula
Erika T. Blanco - Fisioterapeuta com Especialização em Acupuntura e Doula
Geise Martins - Educadora Física, Terapeuta e Doula.
Merlin Leal Pegatin - Educadora Física e Pedagoga

Hospedagem: estamos indicando o Malibu Hotel - fica próximo do local do Curso - (8 quadras) - evitando assim a necessidade de despesas com táxi todos os dias.

http://www.hotelmalibu.com.br/files/home.asp

Se precisar de mais informações pode entrar em contato pelo tel: (16) 99794-3566 com Vânia.