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São Carlos (cidade natal), SP, Brazil
Sou formada em Psicologia pela UFU em 1996, fiz Aprimoramento Profissional em Psicologia Hospitalar pela PUC/Camp em 1998, formação de Educadora Perinatal pelo Grupo de Apoio à Maternidade Ativa em 2004, e Curso de Extensão em Preparação Psicológica e Física para a Gestação, Parto, Puerpério e Aleitamento pela UNICAMP em 2006, onde neste mesmo ano, participei da palestra "Dando à luz em liberdade - Parto e Nascimento como Evento Familiar" com a parteira mexicana Naolí Vinaver Lopez. O que é uma doula? Uma mulher experiente que serve (ajuda)outra mulher durante o trabalho de parto e o pós-parto. Fui doula por 18 anos. Sigo agora como psicóloga atendendo em consultório particular na Vila Prado em São Carlos-SP Contato: vaniacrbezerra@yahoo.com.br (16) 99794-3566

sábado, 28 de maio de 2011

Irina, Carlos e Carolina – 24/05

Quando me lembro da Irina fico tão feliz! Lembro dela dos encontros do GAPN, sempre com o Carlos presente e participativo, nos encontros em sua casa, onde conversamos bastante, e os dois na mesma oficina onde estavam Andréia e Leandro, Heloísa e Marcelo, num sábado de manhã, muito bem aproveitado!

Então passamos a aguardar o tão esperado dia em que Carolina chegaria ao lado de cá da barriga, o que aconteceu entre um domingo e segunda-feira. Irina me ligou pouquinho depois da meia noite dizendo que a bolsa havia rompido e as contrações estavam começando... ambos tranquilos, falei para ela colocar um absorvente e tentar dormir, ou pelo menos descansar. Depois ela me contou que o marido falou a mesma coisa, aluno aplicado da oficina de parto, sabia direitinho o que fazer. E ela: - “eu dizendo que estou em trabalho de parto e ficam me falando para colocar absorvente”!



Acontece que as contrações começaram e firmaram e se intensificaram, sem dar nenhuma chance de voltar a dormir... Me chamaram perto das 4 da manhã, e eu chamei o táxi e fui o mais rápido possível, e ainda me irritei com o motorista que parecia meio perdido para achar um endereço que era tão fácil, na última esquina eu quase gritei com ele, que tencionava dar uma volta no quarteirão para procurar o número, e eu falando : - “É ALI NAQUELE PORTÃO!”.



Desci, o táxi foi embora, toquei a campainha. Escutei a Irina, lá no fundo da casa:
- “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA”
Toquei de novo.
- “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA”
Toquei de novo enquanto ao mesmo tempo ligava no telefone fixo deles.
- “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA”
Toquei de novo enquanto ligava no celular dela.
-“AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA”

A essa altura eu já sabia que as contrações estavam intensas, durando quase dois minutos, com um  intervalo muito curto...

Continuei tocando a campainha, ligando nos telefones e comecei a chamar por eles, quando ela não estava tendo contrações... e cheguei a imaginar que acordaria a vizinhança inteira antes que eles me atendessem.

Já fazia mais de 10 minutos que eu estava ali quando o Carlos veio correndo abrir a porta.

Carregamos minhas coisas só até a entrada da sala e já escutei ela verbalizando o mantra de novo... AAAAAAAAAAAAAAAAAA... fui até lá, ela estava debaixo do chuveiro.

Quando entrei ela me olhou com aqueles olhos desfocados de partolândia, respirou fundo, e falou:

- “Vânia, eu não estou mais aguentando, me ajuda”.

Eram 4h43 – Próxima contração 4h45.

Perguntei:
- Você já está fazendo força?
E ela respondeu:
- “Estou”

Bom... vamos começar a colocar as coisas no carro, com calma para não ter que correr muito...

Então o Carlos começou a colocar mais umas coisas na mala... fui perto dele e falei assim, com cara de paisagem... “Carlos, se a gente não se apressar é capaz de nascer no caminho... o que estiver faltando vc vem buscar depois...”

Então ajudei a Irina se secar e colocar um vestido enquanto o Carlos também se trocava no outro quarto, colocamos as malas no carro e ela foi indo devagar, com calma, parando durante as contrações, e no caminho para a maternidade, que não fica longe da casa deles, também paramos algumas vezes.

Na maternidade Irina não foi obrigada a se deitar para o exame de toque, foi levada direto para o quarto, onde a banqueta de parto já estava, e assim que foi feito o exame, com ela sentada na banqueta, e a enfermeira abriu um sorriso e disse: “está quase nascendo”!

Enquanto arrumavam o quarto com o berço aquecido nós ficamos no banheiro, e Irina se ajeitou com as costas recebendo a água do chuveiro, e também as massagens do Carlos, assim como o meu apoio. Eu estava que não me cabia de felicidade! Irina sendo muito bem acompanhada pelo marido e eu de apoio, só reafirmando que estava tudo bem.

Dra. Carla logo chegou, assim como Dra. Patrícia, e ao som das minhas músicas de índio assistimos a chegada de Carolina, que eu filmei e fotografei. Lindo nascimento, lindo parto, linda família, todos muito tranquilos.

A placenta demorou um pouco para sair, Irina sentiu cólicas fortes para colocá-la para fora, e mesmo depois que saiu continuou sentindo muita dor. Voltou para debaixo do chuveiro, sentou-se em uma cadeira normal e deixou a água caindo nas costas... e a pressão dela caiu. As enfermeiras trouxeram a cadeira de rodas, mas na passagem da cadeira para a cadeira de rodas ela desmaiou de dor... com alguma dificuldade conseguimos, eu mais a enfermeira e uma auxiliar, colocá-la sentada. O Carlos estava com a neném no colo e correu para colocá-la no bercinho para poder vir ajudar também.

Depois  de ser deitada na cama Irina melhorou um pouco. Com essa melhora na mudança de posição, chegamos a suspeitar de fratura do cóccix, mas isso não tinha acontecido. Apenas as cólicas do útero se contraindo eram muito fortes. Mas Irina enfrentou com valentia e se superou nisto também. Logo as cólicas foram melhorando com a ajuda dos medicamentos aplicados na veia, e foi ficando tudo mais tranqüilo.

Quando sai da maternidade deixei Irina, Carlos e Carolina, recebendo as visitas da família. Uma família feliz e realizada.

Guardo ainda uma lembrança cheia de carinho de quando eles voltaram ao GAPN  para contar sua história, que com certeza é inspiradora para que outros casais possam achar seu caminho de força.

Sou extremamente feliz por ter feito parte desta história. Muito, muito obrigada por terem me chamado!
Beijos, beijos!
Vânia Doula.




Vejam o Relato da Dra Carla:
http://parirenatural.blogspot.com/2010/06/o-poder-da-informacao.html

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Andréia, Leandro e Heloísa 23/05/2010

Heloísa
Andréia me ligou na época de Páscoa. Marquei nosso primeiro encontro logo após o domingo de Chocolate, no final da tarde de segunda-feira.

Um condomínio com nome de bosque, muito calmo, vizinhança toda conhecida, um lugar bem legal mesmo. Ficamos imaginando se no dia do TP seria possível dar umas caminhadas pela rua.

Andréia estava em São Carlos havia um ano e meio, e ficava em casa muito tempo sozinha, com o marido trabalhando o dia todo e estudando à noite. Apesar disso, conseguiram um esquema em que ele saia um pouquinho mais cedo do trabalho e chegava um pouquinho atrasado na primeira aula, além de ficar sem jantar e ir comendo alguma coisa no carro enquanto se dirigia para o curso. Andréia também não perdia as reuniões do GAPN, e  o casal, super compromissado com a preparação para o parto de sua primeira filha, também compareceu à oficina de parto que fizemos em um sábado pela manhã, onde tiramos dúvidas, praticamos as posições, respiração e mentalização do nascimento tranqüilo.

Ligaram no dia 22/05, sábado, dizendo que ela estava sentindo cólicas levinhas desde a madrugada. Ambos muito tranquilos, passamos então a aguardar que o TP engrenasse.

Chamaram no domingo às 13h50 dizendo que ela estava com contrações fortes e bem reguladas de dois em dois minutos já havia 3 horas! Quase recomendei que fossem para a maternidade... mas segurei minha onda, chamei  um táxi porque meu marido já tinha ido almoçar na casa da mãe dele e eu fiquei em casa descansando, de plantão. Peguei minhas coisas, que incluíam a piscina/banheira de parto que eu tinha ficado de levar e fui pelo caminho, pensando em como as casas das adouladas parecem ficar tão mais longe no dia do parto! 

Cheguei à casa dela poucos minutos depois da mãe e do pai dela, mais a sogra, todos cumprimentando-se e alegres pelo fato se ter sido num domingo, a viagem tinha sido tranquila... fiquei morta de medo do clima “reunião de família”, que poucas vezes ajuda no desenrolar do parto. Mas logo percebi que o clima continuou muito tranquilo. A única coisa que eu tive que pedir foi que não ficassem puxando muita conversa com ela, e prontamente me atenderam, sem caras feias nem cenas de ciúmes, tão comuns quando sentem que a doula está roubando o lugar de alguém... nossa, que maravilha! Acho que fiquei tão acostumada a ver famílias atrapalhando que quando encontrei uma família tranquila até estranhei! Rsrsr  A mãe e a sogra foram para a cozinha preparar um café da tarde, e eu fiquei com Andréia e Leandro na suíte deles.

Andréia, durante uma contração,
abraçada com a mãe
A mãe dela só vinha dar umas olhadinhas e não falava nada. Todos os oito filhos dela, incluindo claro, a Andréia, nasceram de partos domiciliares, rápidos e tranquilos. O Leandro nasceu de cesárea feita de madrugada, portanto não foi uma cesárea agendada, foi indicada por expulsivo prolongado. Todos os presentes tinham a confiança no parto natural, assim como nas cesáreas quando realmente necessárias e bem indicadas.



Assim, ficamos todos acompanhando a Andréia, que estava com as contrações bem próximas, mas não eram fortes e duravam pouco. Ainda bem que esta doula não se precipitou levando todo mundo para a maternidade! Mas sem demora as coisas foram engrenando. Andréia ficou um pouco na bola, tomou um banho, comeu uvas, vomitou as uvas...

Andréia e Leandro, durante mais uma contração


No final da tarde fomos para a maternidade. A família foi colocando tudo no carro, com bastante calma, entramos todos, as portas já estavam fechadas, veio uma contração e a Andréia falou: “NÃO DÁ PARA FICAR SENTADA! EU VOU DESCER”. Abriu a porta, desceu e saiu andando pela calçada. E eu demorei a reagir, fiquei olhando espantada, assim uns 5 segundos, antes de descer também e ir dar a mão para ela e apoiá-la para que ela pudesse inclinar o corpo. 

Passou a contração, o Leandro tirou o carro da garagem e aí entramos de novo.

No caminho me lembro que ela teve uma contração quando estávamos em um local onde quase não havia como parar o carro, a não ser que o Leandro subisse na calçada, e foi o que ele fez! Eu achei o máximo! Mas a Andréia não gostou nada do carro dando solavancos para subir e depois descer da calçada, aí na próxima contração ela recomendou: “PARA O CARRO, MAS NÃO SOBE NA CALÇADA!”

Já falei que adoro quando as moças ficam bravas? ADORO! Moças que ficam bravas não têm problemas para colocar o bebê para fora...

Chegamos na maternidade, ela só submetida ao exame de toque quando já estava no quarto, e sentada na banqueta de parto. Descobrimos que teríamos tempo de encher a banheira, e assim eu fiz. Tudo pronto, Leandro presente e apoiando Andréia o tempo todo, berço aquecido montado no quarto, todos tranquilos, vimos Heloísa nascendo na água (19H30 mais ou menos), linda... e um tanto hipotônica, demorou a corar... a pediatra, Dra Patrícia perguntou e Dra Carla respondeu que o cordão estava com os batimentos diminuindo, abaixo de 70, a menininha bem molinha... então o cordão foi cortado antes de parar de pulsar e Heloísa levada para o berço aquecido e oxigênio. Bem estimulada, em menos de um minuto estava chorando fraquinho, mas já estava corando, e Dra Patrícia anunciou: - “Andrééééia, está tudo beeeeeem”.

A placenta pareceu demorar um pouquinho para sair, Andréia sentindo cólicas, me lembro de ter sugerido que ela ficasse de pé para o peso da própria placenta ajudá-la a sair, e foi dito e feito. Andréia se levantou e a placenta caiu na água. Assim a ajudamos a secar-se, e ir para a cama, onde pode pegar sua bebê no colo e curtir seus primeiros momentos com sua família.




Lindo parto, linda família, lindo mundo onde os bebês são recebidos com amor, mesmo quando precisam de um estímulo inicial para estabelecer a própria respiração no lado de cá da barriga! (Linda equipe de parto humanizado! Yes!)

Beijos a todos, parabéns Heloísa pelo aniversário, tudo de melhor, e muita muita saúde!
Vânia Doula.


Vejam também o relato da Dra Carla:




sábado, 14 de maio de 2011

ELISAMA, ADALTO E DAVI – 11/05/2010

De cada uma das minhas doulagens eu guardo lembranças particulares, únicas e intensas. Doular a Elisama foi simplesmente sensacional. 

Começou de um jeito bem atrapalhado... ela me ligou e já estava com 38 semanas, então marquei para dali a dois dias, pela manhã, na casa dela. No dia seguinte cheguei em casa e o meu marido me deu um recado: - "a moça com quem vc tinha marcado amanhã, a mãe dela ligou e avisou que o bebê já nasceu". Bom... pensei que logo eu saberia mais notícias lá no grupo de apoio ao parto, que ela estava frequentando... de qualquer forma trabalhei o dia todo nos meus projetos, e antes de sair para ir visitar a moça que estava de seis meses com quem eu tinha marcado naquela noite, liguei para avisar que chegaria um pouquinho atrasada... a sogra dela atendeu e disse: “ela está na maternidade, teve um parto prematuro”...  Achei tudo coincidência, desliguei o telefone triste, e fui contar pro Raul que não ia mais sair... 


Bom... cinco dias depois a Elisama me liga:

- "Oi Vânia, lembra de mim? Vc marcou de vir na minha casa e não veio"...

Ai meu Deus, que vontade de sumir num buraco, de bater a cabeça na parede... fiquei roxa de vergonha, pedi desculpas umas 10 vezes, marquei de ir na casa na segunda à tarde, desmarquei poutros compromissos, e às 16h00,  de florzinha na mão para simbolizar materialmente mais um pedido de desculpas, lá fui prá casa dela. 


Conversamos um pouco, ela tinha frequentado o GAPN e estava bem inteirada do assunto... estando de 39 semanas partimos direto para o plano de parto, para eu ficar bem ciente das preferências dela... e eu percebi que ela estava tendo contrações. Distantes ainda, dez minutos de intervalo... mas ela parava de falar e ajeitava as costas, passava a mão na altura dos rins... então fui fazendo minhas anotações: religião, medos... sabem do que ela tinha medo? De estar tranquila demais. Mas ela nasceu de um parto normal, rápido e tranquilo, e sua mãe apoiava sua preferência pelo parto natural. Assim, o medo de parto não faz mesmo parte do cenário da vida dela.

Sai da casa dela perto das 19h00, e deixamos mais um encontro marcado para a quarta-feira, quando falaríamos de primeiros cuidados e amamentação. Afinal contrações leves de dez em dez minutos podem parar, nunca se sabe... em nenhum momento ela me perguntou se eu achava que o que ela estava sentindo eram contrações. Depois ela me contou que quando eu saí ela pretendia jantar, e ainda corrigir provas e digitar o plano de parto antes de ir dormir. Mas após tomar a sopa sentiu-se cansada e ao mesmo tempo não conseguia ficar sentada, foi deitar-se e tentar descansar. 


Ligaram às 3h00 da manhã, cheguei na casa dela mais ou menos às 4. Ela estava deitada, tendo contrações frequentes e um pouco trêmula... mas nos intervalos das contrações dava instruções para o Adalto, que estava terminando de arrumar as coisas que levariam para a maternidade. Levei a bolsa de água quente, fiz massagens, ajudei-a a mudar de posição, ela conseguiu ficar um pouco sentada na beirada da cama... amanheceu o dia e as contrações estavam bem próximas já há algum tempo. 


Achei melhor ir para a maternidade antes que o trânsito se intensificasse, assim como o movimento na maternidade, com os exames e cesáreas agendadas, horário de visita às sete... chegamos lá às seis. Entrei com ela para aguardar o exame de admissão enquanto o Adalto ficou na recepção preenchendo a ficha.

Enquanto aguardávamos a enfermeira, Elisama teve uma contração. Estando de pé ela inclinou-se para frente e apoiou os cotovelos na maca. Nessa contração a bolsa rompeu e vimos o líquido claro formar uma poça entre os pés dela. Ela olhou prá mim e abriu um grande sorriso.

Logo ela foi encaminhada para o quarto... bom, estavam sem quartos disponíveis, então ela foi para aquele apartamento da esquina, em frente ao postinho de enfermagem... lá montaram o berço aquecido, trouxeram a bola de fisioterapia, a banqueta de parto, chá e bolachas se ela quisesse comer, assim como água gelada... gente, que benção! Quanta diferença... nessas horas eu adoro estar nesta terra, adoro ter confiança na capacidade de mudança para melhor, e acho que tudo vale a pena... TUDO! J



Então ficamos ali, eu, Dra Carla, enf Shirley, a pediatra linda... putz, não me lembro qual das duas lindas estava nesse dia! Rsrsrs (sorry!), e o Adalto, todos ajudando Elisama a se soltar. 


Quando vinha a contração ela meio que retesava as pernas, acabava segurando um pouco o bebê. Então fomos sugerindo mudanças de posição... de pé abraçada no marido, de pé puxando o lençol, sentada puxando o lençol, sentada na banqueta... aí a Shirley sugeriu que ela ficasse de cócoras segurando na cama. Elisama então ficou entre os pés da cama e a parede, segurou e ficou de cócoras. Disse que agora tinha entendido como era a força que devia fazer, pq nesta posição ela conseguiu sentir o bebê descendo. Dra Carla então calçou as luvas e deitou-se no chão, encostada na parede, e foi assim que o Davi nasceu. Lindo!

Dra Carla passou o bebê para a frente, Elisama o pegou, colocaram um lençol limpo e dobrado no chão, Elisama se sentou com seu filho nos braços... e ele fez um xixizão comprido, que passou por cima do ombro dela e acertou a parede. Todos rimos da cena.
Rapidinho Dra. Carla sugeriu que a ajudássemos a ir para a cama, e assim que ela se levantou a placenta saiu. Fácil assim!

Fiquei por ali mais um tempo, até que tudo estivesse limpo e as visitas começassem a chegar. Logo fui para casa, levando comigo as lembranças de um lindo parto, lindo nascimento, linda família.


Elisama... muito muito obrigada por ter me perdoado, e por ter compartilhado comigo a chegada do lindo Davi!


Adalto, vc foi impecável. Parabéns pela linda família.
Davi, que sua vida seja linda e cheia de luz, assim como foi o dia do seu nascimento.

Um graaaaande beijo a todos!

Vânia Doula.